A autoestima e o amor próprio são palavras que nos deparamos constantemente, especialmente nas redes sociais. A pergunta que muitas mulheres me fazem é: mas como desenvolver o amor próprio e a autoestima?. Portanto, irei te apresentar 9 dicas.
Antes de mais nada, digo a vocês que o amor próprio e a autoestima, apesar de parecer ser a mesma coisa, tem significados distintos.
Além disso, ambos são fundamentais para o nosso desenvolvimento pessoal, pois nos ajuda a lidar com as nossas relações, seja em âmbito pessoal, familiar ou profissional.
Por isso, nesse artigo você verá a importância do amor próprio e da autoestima. Assim como, desenvolver o seu amor próprio e a autoestima.
Primeiro vamos entender os seus significados e importância, confira!
O que é o amor próprio e a sua importância
O amor próprio é um dos sentimentos mais necessários para se ter qualidade de vida e que jamais poderia ser negligenciado.
Quando falamos de amor, estamos falando de algo complexo de ser explicado. Entretanto posso resumir definindo-o como um forte sentimento de afeição, carinho e respeito que temos por algo ou alguém.
Portanto, ter amor próprio é quando nutrimos esses sentimentos por nós mesmas.
Quando temos amor próprio, aprendemos a respeitar os nossos defeitos e qualidades, bem como, o nosso corpo da maneira que ele é.
O amor próprio também nos permite se sentir completas, autoconfiantes e felizes por sermos quem somos. Além disso, ele também nos ajuda a respeitar e colocar limites naquilo que nos desagrada ou que gostamos demais.
Por outro lado, quando deixamos nosso amor próprio de lado, sentimos um grande vazio, como se fossemos incompletas e precisasse de algo a mais.
Nossos defeitos parecem bem maiores do que verdadeiramente são. Outra questão é que a relação com nossa aparência física que também fica abalada.
Assim sendo, você pensa que tudo em seu corpo está fora do lugar. Consequentemente, sente vergonha de sair ou se expor em determinadas ocasiões.
Em outras palavras, a falta de amor próprio vai sempre buscar defeitos em sua aparência física para te diminuir como pessoa.
Por isso, além de entender sobre o amor próprio, também se faz necessário entender sobre autoestima.
Más, o que é a autoestima?
No contexto da psicologia, a autoestima consiste numa avaliação subjetiva que um determinado indivíduo faz de si próprio.
Quando uma pessoa possui autoestima elevada, os sentimentos de dignidade, respeito e a confiança estão presentes nas atitudes dessa pessoa.
A autoestima elevada é observada quando avaliamos nós mesmas de forma positiva.
Portanto, conseguimos estar satisfeitas e entendemos que, não há problema em não ser perfeita (até porque ninguém é). Essa pessoa se sente mais leve com ela mesma.
Isto porque consegue respeitar e encarar suas “imperfeições” com naturalidade, pois sabe que tudo isso é inerente ao ser humano.
Por outro lado, quando a pessoa tem uma avaliação negativa se si própria (as vezes de modo inconsciente), ela desencadeia um processo de baixa autoestima.
A avaliação negativa sobre si mesma, faz a pessoa não respeitar suas limitações humanas, bem como, faz se sentir culpada por tudo que não funciona bem em sua vida.
É preciso ter muito cuidado com esses sentimentos, pois uma autoestima muito baixa pode levar a pessoa ao desenvolver doenças como depressão, bem como, a dependência física ou emocional.
Leia também: O que é a dependência emocional
Como desenvolver o amor próprio e a autoestima – 9 dicas
Existem algumas formas de você (re)encontrar o seu amor próprio e desenvolver auto estima. Confira abaixo as minhas 09 dicas!
1.Busque o autoconhecimento:
Primeiro de tudo, é preciso de autoconhecimento! Isso é necessário para desenvolver várias coisas na vida, inclusive para aprender a si amar!
Por meio do autoconhecimento você identifica e compreende melhor a raiz de sua ausência de amor próprio (quando ele iniciou, o que levou a essa circunstância, quais os fatores que contribuíram etc).
Só entendendo os motivos, você consegue mudar os padrões de pensamentos autodepreciativos que tem sobre si mesma.
Portanto, com o autoconhecimento, você poderá resgatar seu amor próprio, se avaliar de maneira mais amorosa e consequentemente, irá melhorar sua autoestima.
2.Crie um ritual de amor próprio
Isso é bastante simples, embora seja pouco praticado!. Trata-se de você ter um tempo para ser exclusivamente seu!
Ou seja, tire no seu dia ao menos (o ideal é 30), 15 minutos para ficar a só consigo. Durante esse tempo, se dedique a fazer algo que você REALMENTE gosta!
Veja algumas sugestões: ler um livro, escutar música, tomar um café, escrever temas de seu interesse, meditar, fazer uma massagem, hidratar cabelo, pele ou corpo, etc.
Importante: Esqueça por esse momento, as redes sociais e a TV. Esse momento é só seu!.
3.Participe de uma comunidade
Sabe aquelas coisas que verdadeiramente gostamos mas que sempre fica em segundo plano? pois então, coloque elas como prioridade em sua vida!.
Estou me referindo a gostos do tipo: tocar um instrumento, dançar, andar de bicicleta, viajar, ler um livro, praticar algum esporte. Existem tantas coisas!.
Eu por exemplo, amo viajar e encontrei comunidades que me acolhem de modo muito generoso. A troca nessas comunidades são ricas de dicas e recomendações valiosas. Além disso, sempre há alguém disposto a viajar comigo ou a me levar para conhecer o local.
Lembre-se de uma coisa: muitas pessoas no mundo possuem as mesmas preferências e gostos que nós temos, encontre seus pares no mundo!.
Onde encontrar comunidade: no facebook ou sites especializados.
No meu caso, para as viagens, eu sou membro do Couchsurfing
4.Fique atenta as suas relações
Isso vale para suas relações com amigos e familiares, bem como, para as relações amorosas.
Observe como essas pessoas lhe tratam. Você se sente bem ao lado delas? Há uma troca saudável entre vocês? Existe respeito mútuo? Elas te valorizam? Elas tiram algum tipo de vantagem sobre você?
Essas reflexões podem te ajudar a eliminar algumas pessoas de sua vida ou criar um distanciamento delas, bem como, pode incluir, de modo mais efetivo, aquelas que realmente vale a pena.
Esse tipo de reflexão também ajuda a dá espaço para que novas relações se estabeleçam.
5.Não se culpe por tudo
Carregar o sentimento de culpa pode causar danos profundos em nossa saúde mental.
Obviamente, não acertamos em tudo em nossa vida, pois não somos perfeitos. Entretanto, nossos erros servem para o nosso aprendizado.
A questão é: você realmente aprendeu com seus erros? Então se perdoe porque se culpar eternamente não traz evolução.
6.Avalie as críticas que te fazem e reflita sobre elas
As críticas podem até ser duras se serem digeridas. Entretanto elas revelam muito sobre nós.
Elas podem revelar aquilo que não queremos acreditar que verdadeiramente somos, em virtude no nosso ego.
Portanto, elas merecem atenção especial. Além disso, merecem também traçar planos e estratégias de mudanças.
7.Não faça comparações
Eu sempre reforço que cada ser é único!. Portanto, a história de cada um será pertencente, exclusivamente, aquela pessoa.
Acredite, comparações seja em âmbito físico, financeiro, intelectual, amoroso não te agrega em nada.
Ao contrário irá fazer você mirar na vida do outro e não na sua, causando atraso em seu desenvolvimento.
Na área desenvolvimento humano é comum os profissionais sugerirem para “modelar” alguém que você admira ou gostaria de ser.
Observem, modelar significa ter como referência os resultados daquela pessoa, em uma determinada área da vida dela. Não significa almejar ser outra pessoa.
Portanto, ao invés de fazer comparações, encontre algo de bom em você ou em sua vida para agradecer.
8.Explore sua espiritualidade
Intensificar a conexão com suas crenças espirituais irá te fortalecer para evitar muitos pensamentos inadequados, que são comuns quando se tem baixa autoestima.
Portanto, mantenha a chama de sua fé acesa, seja ela qual for. Se fortaleça espiritualmente!.
9.Desapegue-se
O despegar aqui não diz respeito as coisas materiais. O despegar aqui mencionado, está relacionado com os fatos passados.
Trata-se do desapego das lembranças ruins, das pessoas que já passaram por sua vida e deixaram feridas, assim como, é preciso desapegar daquilo de bom que você já viveu e que não tem mais retorno.
O importante é olhar o agora, o novo caminho que está sendo trilhado, para frente, firme no horizonte.
Conclusão
Eu reconheço que desenvolver o amor próprio e a autoestima não é uma tarefa fácil. Portanto, irei te recomendar não aplicar todas as dicas ao mesmo tempo (claro, se puder será ótimo).
O ideal é você escolher aplicar duas delas e agregar as demais, na medida que as anteriores estejam enraizados na sua rotina, uma vez que, sendo de modo gradativo, as chances de dar certo são maiores.
Quando seu amor próprio e sua a autoestima estiverem elevados, você perceberá que terá outra qualidade de vida. E a sua relação consigo mesma será infinitamente saudável.
Você perceberá que sua melhor companhia é você mesma!
O que você achou? Compartilhe esse texto com quem precisa desenvolver o amor próprio e a autoestima.
Qualquer questão me escreva: vivianalves@oportaldamulher.com
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