
A desejada independência feminina não é algo tão simples de alcançar. Isto porque nós mulheres somos oprimidas pela condição humana do nosso sexo, pelo meio social, pelas ideias errôneas que regem as áreas mais conservadoras da sociedade. No entanto, eu prefiro relacionar a mulher com à mãe terra porque ela é a provedora da vida. Da mulher emana à força da criação, abrigo no período da gestação e fornecimento do alimento no princípio de todas as vidas.
Por outro lado, o mundo feminino, embora seja belo por essência, carrega estigmas ainda não superados no mundo moderno. Se a mulher pretende um reconhecimento igual ao sexo oposto deve trabalhar duas ou três vezes mais. Além disso, a tarefa de administrar um lar e cuidar de modo mais focado dos filhos e da família é uma responsabilidade que recai, com mais veemência, para as mulheres.
Especialmente quando se refere ao mercado de trabalho, nós mulheres, sabemos que as dificuldades vêm de longas datas. Apesar de muitas conquistas já alcançadas, há muito a ser melhorado e superado.
Um estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial em 2020 concluiu que em termos de participação econômica a igualdade de gêneros levará 257 anos para ser eliminada. O estudo também informa que globalmente, apenas 55% das mulheres (entre 15 e 64 anos) estão inseridas no mercado de trabalho, contra 78% dos homens. Existem 72 países onde as mulheres estão proibidas de abrir contas bancárias ou obter crédito.
Dados assustadores, não? Esse é um problema mundial cuja perspectiva do estudo indica que apenas nossos descendentes de quarta ou quinta geração vivenciarão o seu progresso.
Esse é apenas um cenário de toda a problemática que envolve as mulheres e os desafios na carreira feminina. Isso porque ainda é preciso lidar com o preconceito interno, o de não acreditar ser capaz de conseguir um cargo maior, um salário compatível ou ser reconhecida pelo o que faz. Como se a mulher precisasse provar a todo instante que possui competências para exercer funções cujas atividades trata de questões complexas. E nós, que estamos nesse exato momento por aqui, o que podemos fazer? Quero pontuar aqui dois caminhos e claro, ouvi os comentários de vocês sobre outras possibilidades. O primeiro deles, diz respeito a uma luta coletiva e social, pelo bem comum das próximas gerações. Ou seja, devemos continuar a busca pela igualdade de gênero, devemos insistir e não desistir!
A segunda questão se refere a uma luta de cunho pessoal. Aquela luta que é única para cada mulher. Tem haver com o nosso desenvolvimento nos diversos papéis que assumimos ao logo da vida, como papel de filha, mãe, esposa, amiga, trabalhadora, dentre outros. Desta forma, como mulher que já passou por altos e baixos na vida, eu aprendi que um caminho promissor é a busca por independência.
Sei que muitas leitoras podem entender isso como independência no sentido financeiro. Entretanto, a sugestão de independência dada é mais ampla e contempla a autonomia financeira e emocional pois não adianta ser independente financeiramente, se emocionalmente estamos presas a emoções e sentimentos que caminham no sentido oposto de nosso crescimento e desenvolvimento. Lembrem-se a vida nos apresenta infinitas possibilidades diariamente precisamos estar prontas para vivenciá-las.
Aqui nesse Portal, oferecemos conteúdos que podem auxiliar as nossas leitoras no processo de sua independência financeira e emocional. Promovemos formas para nós mulheres empreenderem pois sabemos que empregos formais estão escassos. Além disso, aqui promovemos e propomos formas de autoconhecimento e claro, temos sugestões para cuidar melhor de nossa beleza e saúde. Acompanhem, compartilhem, vivencie, opine!
Para acessar o relatório completo do Fórum Econômico Mundial Clique Aqui
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