Os 7 assassinos de um relacionamento, saiba como eliminá-los.

Os 7 Assassinos de um Relacionamento. Elimine-os

Nos últimos tempos estamos percebendo que os relacionamentos têm durado pouco. Por isso, neste post eu apresente os 7 assassinos de um relacionamento e o caminho para eliminá-los.

Não é a toa que muitas pessoas têm se perguntam o “porque” da presença tão forte de relacionamentos rápidos e pouco intensos, afetando com vastidão os casais modernos.

Estudos apontam que são diversos os problemas e motivos que têm afetado os casais e os impedindo de ter um relacionamento de sucesso.

Os peritos em relacionamentos amorosos, apontam os 7 comportamentos assassinos mais frequentes nos casais que destroem qualquer relação. É sobre eles que vamos falar aqui.

1. O silêncio Utilizado Como uma Arma para a Comunicação

Em um relacionamento é comum que um ou ambos os parceiros deem o “tratamento do silêncio” quando experimentam sentimentos de raiva, desapontamento, frustração ou qualquer outro tipo de emoção negativa por conta do outro. Em virtude disso, optam por manter-se em silêncio. A questão é: quanto o tempo dura esse silêncio?

Lembramos que períodos curtos de silêncio, antes do retorno ao diálogo regular podem ser algo extremamente positivo, as vezes até necessário, porque em muitas situações precisamos de um espaço para “esfriar nossa cabeça” ou “refletir sobre o ocorrido”– e o silêncio pode fazer exatamente isso.

Já quando o silêncio permanece por um período mais prolongado e passa a ser mais frequente, a coisa fica séria e muda de cenário. Uma vez que isso demonstra falta de interesse pela relação e interrompe algo de suma importância para os relacionamentos: a comunicação!

Portanto, se você deseja manter seu relacionamento e espera que ele seja saudável, se proponha a fazer uso de uma comunicação eficaz, no tempo e momento certo. Faça uso das palavras de forma tranquila e serena, sem ofensas ou gritarias.

Lembre-se que indiscutivelmente o silêncio prolongado é uma arma para os relacionamentos. Enquanto a comunicação eficaz é o componente mais essencial de qualquer relação bem-sucedida.

“Às vezes, mantemos o silêncio para proteger um relacionamento bonito, mas muito silêncio cria uma distância em todo relacionamento bonito.” – Desconhecido

2. A Falta de Atenção

Um cenário típico: um parceiro diz ao outro que está magoado por algo que o outro o fez, e sua resposta é: “isso é um exagero”, “você está louca(o)”. Quando esses tipo de interação torna-se mais frequente, um ou ambos os parceiros tornam-se propensos ao silêncio.

Os estudiosos em relacionamento recomendam que é importante estabelecer um comportamentos de empatia para com o outro e para tanto, o primeiro passo é estabelecer uma conexão sem potenciais distrações para facilitar o contato visual, ou seja, fixar “olho no olho” continua a ser uma excelente técnica para um bom diálogo.

Posteriormente, pratique a escuta reflexiva. Tenha em mente que isso não significa, necessariamente, concordância com o ponto de vista do outro. Em vez disso, significa compreensão, atenção e vontade de participar dos assuntos que estão em pauta com o parceiro, não importa quão difícil seja.

3. Comportamento de Controle

A maioria das pessoas entra em um relacionamento com um medo profundo de rejeição, e esse medo motiva várias formas de querer controlar o comportamento do outro.

O comportamento de controle geralmente se apresenta por meio de duas categorias principais: controle explícito e controle implícito.

O controle explícito inclui muitas formas de ataque e utiliza expressões de raiva, a violência, o julgamento, a crítica e o ridículo para querer obter o controle sobre o comportamento do parceiro.

O controle implícito inclui um discurso de conformidade, defesa, explicação, mentira e negação para justificar a sua necessidade de querer controlar o outro.

Qualquer uma das formas do comportamento de controle sempre resulta em ressentimento e distância emocional, provocando a rejeição, mágoas e não acrescenta nada no relacionamento.

A música “Saber Amar” de Paralamas do Sucesso traz uma verdade sobre isso: “todas as formas de se controlar alguém só trazem um amor vazio”. Reflita sobre isso!

Clique aqui para escutar a música

4. Resistência

Muitas pessoas entram em um relacionamento com um medo profundo de perderem a “vida de solteiro”, especialmente a sua liberdade, para uma “vida de compromisso”.

Essa mudança de cenário cria o comportamento de resistência e procrastina o fortalecimento de qualquer relação.

É preciso ter em mente que tudo que é novo, nos causa medo. Entretanto, o medo não deve ser maior do que a vontade de levar o relacionamento adiante (claro, se ele valer a pena).

Depois, cabe lembrar que um relacionamento realmente exige atenção e vai ter que ser incluído em sua vida e na sua rotina.

Claro, haverá momentos em que sair com seus amigos e estar sozinho cairá muito bem e se você estabelecer uma forte confiança com seu parceiro, isso não irá gerar desconfiança.

Portanto, se você resiste a estar em um relacionamento, a pergunta que deve ser feita para você é: eu desejo realmente ter um relacionamento?

Quando há resistência para se relacionar seriamente, é criado no parceiro o sentimento de frustração, estagnação e ressentimentos.

E assim você joga por água abaixo a oportunidade de viver uma grande experiência amorosa.

5. Carência

Muitas pessoas entram em um relacionamento acreditando que é o trabalho do parceiro preencher o vazio, tirar a solidão e fazer com que se sintam bem consigo mesmas. Isso, em outras palavras, chama-se CARÊNCIA!

Quando as pessoas não aprenderam a assumir responsabilidade por seus próprios sentimentos e necessidades, e a definir seu próprio valor, elas estarão sempre a buscar ou responsabilizar o outro pelo vazio que elas mesmas criaram para sua vida.

Portanto, esteja bem consigo mesma, seja autoconfiante, tenha autoestima e se responsabilize por sua própria vida.

Leia também: O que é dependência emocional

6. A Presença de Vícios

Muitas pessoas que se sentem vazias, por sua vez, na tentativa de preencher sua solidão e dores, vai buscar a solução para isso no álcool, drogas, comida, gastos desnecessários, apostas, pornografias e assim por diante.

A equivocada solução, acaba transformando-se em vícios substanciais e processuais, que ao iniciar ou aprofundar um relacionamento, acabam por vim a tona e pode desagradar ou desapontar demais o parceiro.

A escolha inadequada por desenvolver um vício, tem relação com o medo de fracasso, inadequação e rejeição. Nesse caso, recomenda-se que procure um especialista para acompanhar sua situação.

7. Achar que o Erro é Sempre do Parceiro

Muitas pessoas estão bem atentas aos erros de seu parceiro para poder culpá-lo pelas situações desagradáveis que normalmente todos os casais passam.

Enquanto achar que as atitudes e comportamento inadequados está presente apenas no outro, você jamais desenvolverá uma relação de cumplicidade com seu parceiro.

Portanto, olhar para si e perceber os pontos de melhoria que também podem ser trabalhados em seu comportamento, além de demonstrar humildade para reconhecer as falhas humanas que todos nós temos, irá fortalecer mais ainda seu relacionamento.

Achar que o outro é sempre o culpado é uma estratégia falida nos relacionamentos.

Eliminando os 7 Erros

Todos os assassinos de relacionamentos surgem do medo da inadequação, do fracasso, da rejeição e da falta de confiança e autoestima. Enquanto você conviver com esses medos, você estará se comportando de uma ou mais das maneiras listadas acima.

Um caminho é desenvolver um eu adulto amoroso que saiba assumir total responsabilidade por seus próprios sentimentos e necessidades.

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